Falar para um candeeiro...

domingo, 12 de maio de 2013

A ordem normal (1)


Na foto, Francisco Leitão (DN)
 




"Como o Chico de Carqueja se transformou num assassino"

"Um rapaz que sempre foi "esquisito" e gostava de inventar aparelhos e construir coisas casou-se pela Igreja com uma rapariga da terra. Terá sido o acto mais 'normal' na vida do 'homicida de Torres Vedras'. Francisco Leitão, 42 anos, está indiciado pela morte de três jovens, Tânia, Ivo e Joana. (...) Nos últimos anos, a casa térrea de Carqueja foi transformada em castelo, e Francisco passou a ser o 'rei Ghob', rodeado de rapazes e raparigas, os seus 'gnomos'." 
Ler mais... em Diário de Notícias, 24 julho, 2010


Normalmente existe uma justiça para pobres e outra para ricos, como sabemos. E a justiça, também sabemos, começa furtivamente na imprensa, a que diariamente estamos expostos.
Um reumatologista, na sua qualidade de médico, tem direito a ser considerado pelo jornal um "alegado homicida" (aqui); Ferreira Diniz é tratado como "Ferreira Diniz"  e Carlos Cruz como "Carlos Cruz", no entanto, Carlos Silvino é "Bibi" (Casa Pia) e Francisco Leitão (na imagem), o denominado "rei Ghob" é o "Chico de Carqueja".
Ainda pior: quase dois anos antes de ser condenado em tribunal, já o reputado jornal lhe chamava "assassino" (e não "homicida", muito menos "alegado").
Uns têm, outros não.

 

Sem comentários:

Enviar um comentário