A Batalha de
Moscovo enterrou a Blitzkrieg e a invencibilidade alemã (mais de 200 dias de batalha e
mais de 7 milhões de soldados, de ambas as partes. 1,5 milhão ficou
para sempre nos campos da batalha)
A 22 de
junho de 1941 tem início a operação
Barbarossa. Hitler terá decidido que chegou a altura de atacar a União
Soviética. O Plano era simples: o exército alemão iria desencadear um ataque
maciço com base na blitzkrieg.
Tratava-se, no fundo, de repetir a estratégia militar que já tão bons
resultados tinha dado. Esta operação abriu a Frente Leste, que se tornou o
maior teatro de guerra e o cenário das maiores e mais brutais batalhas de toda
a II Guerra.
No início de Outubro, tal como Hitler tinha previsto, o exército alemão estava às portas de Moscovo. Estaline e o seu estado-maior discutem se devem abandonar a cidade. Estaline chama o marechal Georgy Konstantinovich Zhukov e pergunta-lhe:
- Podemos
defender Moscovo?
Zhukov não hesita na sua resposta positiva. Moscovo será
defendida.
Estaline,
por confiança no seu marechal ou porque não queria dar um exemplo de fuga
quando tudo parecia perdido, decide não abandonar Moscovo. A 7 de Novembro o
exército desfila na Praça Vermelha nas comemorações da Revolução Bolchevique.
Ao longe ouve-se o disparo das armas alemãs que estão apenas a 40 km da cidade
e cujos postos avançados chegam mesmo a entrar em algumas estações de metro.
Zhukov
mostra-se à altura da sua promessa e numa reviravolta militar que já não
parecia possível consegue pôr em retirada o exército alemão. Em Dezembro a
Rádio Moscovo anunciava ao mundo que os alemães estavam em retirada, depois de
terem frustrado os seus esforços para cercar a capital soviética.
Era a
primeira vez que o exército alemão recuava para não voltar a avançar no
terreno, era o início da derrota dos alemães.
Depois do general Zhukov, o herói de Moscovo, surgiria ainda o herói de Estalinegrado, o general Chuikov, comandante das tropas soviéticas na Batalha de Estalinegrado (1942-43), o ponto de viragem decisivo na frente leste.
Depois do general Zhukov, o herói de Moscovo, surgiria ainda o herói de Estalinegrado, o general Chuikov, comandante das tropas soviéticas na Batalha de Estalinegrado (1942-43), o ponto de viragem decisivo na frente leste.
Soldado russo armado com um prisioneiro de guerra alemão
Parada militar na Praça Vermelha nas comemorações da vitória na Batalha de Moscovo
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