Falar para um candeeiro...

domingo, 16 de junho de 2013

Leitura dominical: O machado roubado

Lao-Tsé conta que um camponês, um dia, perdeu o seu machado. Procurou em casa, mas em vão. Avistou então um dos seus vizinhos que passava desviando o olhar, e imediatamente suspeitou que ele Ihe tinha roubado o machado.«
Com efeito, o homem tinha em tudo o comportamento de um ladrão de machados. A cara, o ar, as atitudes, os gestos dele, as palavras que pronunciava, tudo nele revelava, para lá de quaisquer dúvidas, um ladrão de machados.
Estava o camponês prestes a denunciá-lo, a acusá-lo publicamente e a levá-lo à presença do juiz quando recuperou o seu machado, que tinha caído numas moitas perto dali.

 
Quando voltou a ver o seu vizinho, este não apresentava o menor indício que levasse a ver nele um ladrão de machados.

 

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