Falar para um candeeiro...

sábado, 20 de julho de 2013

"Olhe, desculpe, não estarão a “esquecer-se” do mais importante?"


DN, hoje




Entre muitas outras coisas que não consigo compreender, esta é mais uma: por que razão se discute ao segundo e ao milímetro, o acordo, o desacordo, o Presidente, o Passos, o Portas (outra PPP!, embora esta mais "moribunda" que todas as outas), o (in)Seguro, as birras, as declarações, as propostas, as exigências, as negociações, as cartas, as reuniões, as idas à casa de banho e nunca se discutiu verdadeiramente o mais importante – por que razão se demitiu Gaspar?
 
Já caiu no esquecimento? É para nos desviar do essencial? Não vale a pena discutir por que razão o ministro das finanças abandonou o cargo? Ter-se-á ido embora porque, fracasso após fracasso, finalmente compreendeu que este programa de austeridade simplesmente não pode ser aplicado sem destruir o país? Mas, se é assim é, por que razão ficou lá uma nova ministra para continuar as mesmas políticas que levaram à demissão do anterior ministro?
 
A quem é que os media estão a fazer o frete?
A quem estas questões não interessa discutir?

É inacreditável este espetáculo: a qualidade dos políticos e destes partidos que (há muito não) nos representam e o "belo" serviço que o jornalismo presta à democracia.
Assim, não vamos lá.


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