Falar para um candeeiro...

sábado, 13 de julho de 2013

Faça-se dinheiro! E o dinheiro fez-se.

Afredo Cunha

 
A sociedade atual é formada por várias instituições, sejam elas religiosas, políticas, profissionais, etc. É evidente a influência que essas instituições exercem sobre a nossa visão e compreensão do mundo. No entanto, existe uma instituição cujo poder de atuação está profundamente mal compreendido e, por isso, subestimado, mas que produz um enorme efeito sobre toda a toda formação social e diretamente sobre a vida de cada um de nós. Uma instituição de proporções quase religiosas, cuja dimensão gigantesca é proporcional ao seu desconhecimento: falamos do sistema monetário, aquele que cria o dinheiro.
 
Como é criado o dinheiro? Que políticas o governam e de que forma ele afeta toda a sociedade? Para entender por que razão o problema nunca é a ‘falta de dinheiro’, é essencial entender como funcionam as políticas monetárias, as políticas que regem o dinheiro.

Infelizmente, a economia é um assunto algo chato e para dificultar ainda mais, os meios de comunicação utilizam um “economês” confuso e incompatível com o nível de informação da maioria das pessoas, que resulta numa sequência infinita de termos financeiros e cálculos intimidadores, fazendo com que se desista rapidamente de tentar entender. Contudo, esta complexidade é apenas criada para ocultar uma estrutura simples e uma das maiores que a humanidade já criou, ou tolerou.
 
Isabel Jonet, numa já célebre entrevista à Sic Notícias, no dia 6 de Novembro de 2012, entre outras coisas, afirmou o seguinte: “Temos que fazer um esforço não olhando para o que vai deixar de ter como um empobrecimento, mas se calhar como uma necessidade de voltar para aquilo que é o mais básico. E não ter uma expectativa que podemos viver com mais do que aquilo que necessitamos, como estávamos a viver, porque não há dinheiro, na sociedade como em todo…”

 Isabel Jonet, dirigente do Banco Alimentar, diz que os Portugueses se devem habituar ao empobrecimento e o seu argumento final é o de que ‘não há dinheiro’.

Passando ao lado de todas as considerações políticas, morais e caritativo-assistenciais que as suas palavras abundante e merecidamente suscitaram, é o seu argumento de que ‘não há dinheiro’ que interessa aqui relevar, com o objetivo de mostrar que o problema não é, nem nunca será a ‘falta de dinheiro’: o problema da pobreza será sempre o da má distribuição de riqueza.

Hoje em dia o dinheiro é emitido sem valor adicionado, sendo portanto dinheiro simbólico que se pode emitir arbitrariamente, tendo a inflação excessiva como o seu único verdadeiro entrave. Para compreender como o argumento da ‘falta de dinheiro’ é falacioso, é necessário compreender o mecanismo da ‘moeda fiat’ (‘faça-se moeda’).

 
Mas para explicar esta ideia, é necessário procurar responder a uma pergunta fundamental: o que é o dinheiro?
Por sua vez, responder a esta questão requer que se divida a questão em duas:
1.    Como é criado o dinheiro?
2.    Como é que esse dinheiro que foi criado, entra na economia?

Para responder à pergunta 1, contaremos uma “história” de um certo plástico irlandês Frank Buckley, que construiu uma estranha casa; para responder à pergunta 2, recorreremos a uma publicação da Reserva Federal dos Estados Unidos, amplamente difundida na internet, a “Mecânica Monetária Moderna” (Modern Money Mechanics).

  
1. A história de um artista plástico irlandês que construiu uma casa com mais de '1 bilhão de euros'

 Segundo uma notícia da BBC, o irlandês Frank Buckley, que perdeu a sua casa devido à crise, construiu uma casa (na verdade uma instalação artística, embora funcional) com mais de '1 bilhão de euros', isto é, uma casa literalmente construída com notas que foram retiradas de circulação e que, portanto, foram destruídas. Diz a notícia que “certo dia, enquanto olhava para um bloco de notas de euro fora de circulação que havia comprado a um amigo para usar como confete no seu casamento (!), Buckley começou a questionar o valor real do dinheiro.

O artista, que queria lançar luz sobre o absurdo da crise económica na Irlanda, fez pinturas das notas rasgadas e moedas. Em seguida veio a ideia de construir uma casa. Buckley ligou para um agente da área de construção que concordou em encaminhar a sua proposta ao proprietário do edifício, que também concordou. Em seguida, o artista conseguiu convencer a Casa da Moeda a emprestar-lhe os “tijolos” de notas fora de circulação, que serão devolvidas e destruídas ao fim da exposição. Originalmente construída como galeria, a casa é hoje completamente funcional. Tem sala de estar, quarto e casa de banho, com um duchae que lança notas de dinheiro.” (Consultar aqui o site oficial deste projeto e maisinformações aqui)

Mas o mais interessante na aventura deste artista irlandês são os factos que podemos apurar sobre o próprio sistema monetário dentro do qual estamos inseridos. Ainda se acredita que as notas, no caso, os euros, são intrinsecamente valiosas, facto que é exemplificado através de afirmações como as que defendem que os problemas económicos são fruto de “não haver dinheiro suficiente”. Não é esse o caso: as notas de euro estão inseridas dentro de um fluxo, ou seja, um ciclo com princípio, meio e fim.

No princípio, no cado da Europa, o dinheiro é emitido pelo Banco Central Europeu (através das suas sucursais nacionais no nosso caso, o Banco de Portugal), e é posteriormente emprestado a outros bancos privados com taxas de juro baixas, sendo depois emprestado e injetado na economia real pelos bancos, a taxas de juro mais elevadas, como veremos mais à frente.

Durante este período as notas são utilizadas pelo ‘público em geral’ para as transações económicas. Este período corresponde ao seu ciclo intermédio.

Mas estas mesmas notas têm um final de vida, chegam ao fim do seu ciclo. Quando voltam às mãos do BCE, ou às suas agências nacionais, são destruídas, mas somente depois da sua referência única ter sido tomada em conta, pois esta referência demonstra qual a dívida que está a ser paga no ato da destruição da mesma.

 

 
Todas as notas de euro têm uma referência.

 
Isto permite concluir que as notas de euro não representam um valor real; elas não são nada mais, nada menos do que um comprovativo de uma dívida.

Só através de exemplos como o do artista Irlandês, ou através da história sobre o que acontece às notas danificadas é que podemos estabelecer certos factos sobre este processo, como exemplifica esta reportagem da SIC, que admite que o processo de destruição das notas não pode ser filmado ‘por razões de segurança’.


A entidade que destrói as notas de euros em Portugal é o Bando de Portugal, mas este processo é feito em segredo. Mostrar as imagens de euros a serem queimadas seria, em primeiro lugar, visto como um sacrilégio pela multidão que passa a sua vida a tentar angariar o que pensam ser valor real. Mas em segundo, e esta é a verdadeira razão pela qual o público não pode testemunhar o processo de ‘descomissionamento’ (notas que foram retiradas), é que se o vissem, começariam a questionar a verdadeira natureza da moeda que utilizam.

O processo através do qual o Banco de Portugal rasga notas, ou seja, o momento em que declara que uma certa dívida foi paga, não são para os olhos dos profanos que nada sabem sobre o sistema monetário moderno. Se soubessem, mais rapidamente se aperceberiam da natureza fraudulenta da ‘dívida pública’, e mesmo da ‘crise da dívida soberana’, que nada mais é do que um processo através do qual instrumentos financeiros são utilizados para afetar a dinâmica da detenção de propriedade privada e do valor real (terra, casas, apartamentos, ouro, prata, produtos de consumo, etc…) através da utilização de valor fictício (notas, moedas). Esta dinâmica tem sempre beneficiado as elites, mas acima de tudo, beneficia inevitavelmente quem tem o poder de emitir a moeda, e que decide o valor da mesma através da inflação e deflação.

 
O dinheiro é uma invenção, uma ficção tão forte que parece real. Mas não é, trata-se de um esquema que permite aos governos controlarem as trocas de bens e aos agentes financeiros apoderarem-se do trabalho das populações. O problema é que o dinheiro, para já, não tem alternativa, e uma economia sem bancos, regressaria ao período feudal.

 
Se fosse nos Estados Unidos, a criação do dinheiro funcionaria de forma semelhante. Seria mais ou menos assim: o governo dos EUA decide que precisa de dinheiro. Então dirige-se à Reserva Federal (RF) e pede, digamos, 10 bilhões de dólares. A RF responde: “Claro, vamos comprar a vocês 10 bilhões em títulos públicos”. Nessa altura, o governo pega nalguns papéis, coloca-lhes símbolos que os fazem parecer oficiais, e chama-os de “títulos do Tesouro”. Atribui a esses papéis o valor de 10 bilhões de dólares e os envia para a RF. Em troca, a RF imprime uma quantia de papéis próprios. Só que desta vez, com o nome de notas da Reserva Federal. Também atribuindo o valor de 10 bilhões de dólares a esses papéis. A RF pega nessas notas troca-as pelos títulos. Assim que a transição é concluída, o governo fica com os 10 bilhões em notas da RF e deposita-as numa conta bancária. E com esse depósito, as notas de papel passam oficialmente a ter valor de moeda.

Claro que este exemplo é uma generalização, pois na realidade essa transação ocorre eletronicamente, sem nenhum recurso ao papel. Na verdade só 3% do provimento monetário dos EUA existe em moeda física. Os outros 97% existe somente em computadores.

Então, os títulos públicos são, por definição, instrumentos de endividamento, e quando a RF compra esses títulos com dinheiro criado basicamente do nada, o governo está na verdade a prometer devolver esse dinheiro à RF, um IOU (Owe You, que significa ‘Eu devo-te’)

 
A troca foi, então, realizada e agora os 10 bilhões de dólares estão numa conta de um banco privado. Aqui é onde a coisa fica mais interessante, já que, agora não estamos a falar apenas da criação da moeda, mas da forma como a moeda é “distribuída” e entra em circulação. Mas isso fica para depois.

 
A questão agora é esta: que ativos cobrem os passivos do Tesouro (a entidade do governo que pediu emprestado)? Serão esses ativos uma outra coisa qualquer de valor real, bens como ouro? Não. Os ativos do Tesouro são hoje a “fé e confiança” no governo dos EUA. No nosso mundo às avessas, fé e confiança são hoje chamados “ativos”! Antes da I Guerra Mundial teria sido o ouro, mas hoje não.

Nessa altura, o mundo ainda era regido pelo padrão-ouro clássico. Naquela época, era perfeitamente claro que notas de banco eram IOU’s que prometem pagar dinheiro (ouro), ou seja, as notas do banco seriam resgatáveis em dinheiro real. Mas, tudo isso mudou drasticamente. Os analistas na época previram que uma grande guerra poderia durar mais do que alguns meses o que “secaria” os seus “tesouros”, isto é, o seu ouro. Em antecipação a isso, foram aprovadas leis, pela primeira vez em França, seguida da Alemanha, que decretavam que as notas dos bancos fossem consideradas… dinheiro! Agitando uma “varinha mágica”, os governos supostamente transformaram IOU’s em dinheiro, colocando o primeiro de outros pregos no caixão do padrão-ouro clássico.

  

2. A “Mecânica Monetária Moderna” (Modern MoneyMechanics)

 O dinheiro está criado e o governo tem agora os 10 bilhões em notas da RF e deposita-as numa conta de um banco privado.

Esse depósito de 10 bilhões torna-se instantaneamente parte das reservas do banco, como todo e qualquer outro depósito. Com base na prática de reservas fracionadas, e conforme vem referido na “Mecânica monetária moderna”: “Um banco deve manter reservas legalmente exigidas equivalente a uma percentagem definida dos seus depósitos.” Pelas normas vigentes, a reserva exigida para a maioria das contas correntes é de 10%. Assim, dos 10 bilhões depositados, 10%, ou seja, 1 bilhão, é guardado como reserva exigida enquanto que os outros 9 bilhões são considerados excedente de reserva e podem ser usados como base para novos empréstimos.

Agora vamos imaginar que alguém entra num banco e recebe de empréstimo os 9 bilhões recém-disponibilizados. Provavelmente irá pegar nesse dinheiro e depositá-lo na sua própria conta bancária, num qualquer banco do sistema bancário. O processo então repete-se, já que esse depósito torna-se parte das reservas do banco. 10% é isolado e em seguida 90% dos 9 bilhões, ou 8,1 bilhões, tornam-se dinheiro recém-criado, disponível para mais empréstimos.

E claro, esses 8,1 bilhões podem ser emprestados e depositados criando mais 7,2 bilhões e mais 6,5 bilhões e mais 5,9 bilhões... E assim por diante. Este ciclo de criação de dinheiro pode tornar-se tecnicamente infinito. O cálculo médio é de que cerca de 90 bilhões de dólares podem ser criados a partir dos 10 bilhões originais. Por outras palavras: Para cada depósito que é feito no sistema bancário, pode-se criar 9 vezes esse valor a partir do nada.

 
(Ver como funciona o multiplicador bancário (aqui), que calcula a quantidade máxima de dinheiro que um depósito inicial pode expandir numa dada taxa de reserva.)
 

Agora entendemos como o dinheiro é “criado” pelo sistema de reservas fracionárias. Pode ocorrer-nos uma pergunta lógica, ainda que desconcertante: mas o que está a dar valor a esse dinheiro recém-criado?

A resposta: O dinheiro que já existe. O dinheiro novo basicamente tira valor do provimento monetário já existente, já que o montante total de dinheiro está a aumentar independentemente da procura de bens e serviços. E como a oferta e procura definem o equilíbrio, os preços sobem reduzindo o poder de compra de cada dólar. É aquilo a que normalmente se chama inflação e a inflação é basicamente um imposto oculto cobrado das pessoas.

 
A verdadeira fraudulência ocorre quando distorcemos o valor do dinheiro. Quando criamos dinheiro do nada, não temos economia. A pergunta resume-se a: como é que podemos esperar resolver os problemas da inflação, ou seja, o aumento da oferta de dinheiro, com mais inflação? Claro que não podemos. O sistema de reservas fracionárias para expansão monetária é inflacionário por si só, uma vez que o ato de aumentar as ofertas de dinheiro, sem que haja uma expansão proporcional de bens e serviços na economia sempre vai depreciar a moeda.

De facto, uma análise rápida dos valores do dólar americano em comparação com a oferta de dinheiro reflete claramente essa questão, já que a relação completa é óbvia. 1U$ em 1913 valia o equivalente a 21,60U$ em 2007. Isso é uma desvalorização de 96% desde que a Reserva Federal passou a existir, uma inflação inerente e perpétua, que parece absurda e economicamente auto-destrutiva.

 
Até agora discutimos o facto real de que o dinheiro é criado de dívidas a partir de empréstimos. Estes empréstimos são baseados nas reservas de um banco, reservas originadas por depósitos. Através desse sistema de reservas fracionadas, qualquer depósito pode criar 9 vezes o seu valor original. Por sua vez, a depreciação do dinheiro em circulação eleva os preços para a sociedade e, como todo esse dinheiro é criado a partir de dívidas e circula aleatoriamente através do comércio, as pessoas acabam distanciadas de sua dívida original. Existe um desequilíbrio quando pessoas são forçadas a competir por empregos a fim de obterem dinheiro suficiente do provimento monetário, para cobrir o seu custo de vida.

 
Mas, por mais defeituoso e distorcido que tudo isso pareça, ainda falta um elemento que nesta equação, e é esse elemento da estrutura que revela a natureza fraudulenta inerente ao sistema: a cobrança de juros.

Quando uma pessoa recebe um empréstimo de um banco, este deve ser sempre devolvido com juros. Por outras palavras: quase todos os dólares que existem, um dia terão de ser devolvidos a um banco, acrescidos de juros.

 Porém, se todo o dinheiro é emprestado do Banco Central e expandidos pelos bancos comerciais através de empréstimos, somente o que chamamos de “principal” está a ser criado no provimento de dinheiro. Então, onde está o dinheiro para cobrir os juros que são cobrados?

Em lugar nenhum. Ele não existe.

As ramificações disso são inacreditáveis, pois a quantia de dinheiro devida aos bancos será SEMPRE maior que a quantia de dinheiro em circulação. E é por isso que a inflação é uma constante na economia, pois o dinheiro novo é SEMPRE necessário para ajudar a cobrir o défice embutido no sistema, causado pela necessidade de se pagar juros. Isso também significa que, matematicamente, a inadimplência (não pagamento, até à data de vencimento, de um compromisso financeiro) e as falências são literalmente partes do sistema. E será sempre a parte mais pobre da sociedade que sofrerá com isso. Uma analogia seria a dança das cadeiras: Quando a música pára sempre sobra alguém, que ficará de fora.
 

E a ideia é essa: as riquezas verdadeiras são invariavelmente transferidas das pessoas para os bancos, pois se alguém não puder pagar a sua hipoteca, ficarão com a sua propriedade. Isso é particularmente revoltante quando se percebe não só que a inadimplência é inevitável devido à prática de reservas fracionadas, mas também porque o dinheiro que o banco lhe emprestou, nunca chegou a existir de facto.

E é o medo da perda de bens, juntamente com as dívidas perpétuas, a inflação como parte do sistema e os juros que nunca poderão ser pagos, que mantém milhões de pessoas a correr sem saírem do lugar. Efetivamente, fortalecendo um império que só beneficia a elite no topo da pirâmide. A dívida é a arma usada para prender a sociedade e os juros são a munição principal.


Poderá ver esta “história” contada neste vídeo.
 

Recapitulando: os bancos centrais são os responsáveis pela oferta monetária primária, ou base monetária. Este dinheiro de alto poder expansivo é o que chega aos bancos privados, que são quem o reproduz pela via do crédito. A reprodução do dinheiro original depende da taxa de reservas mínimas requeridas, que produz o efeito inverso: quanto menor é a exigência de reservas, maior é a quantidade de dinheiro que a banca privada cria.


Grande parte da desregulamentação financeira promovida desde os anos 80 consistiu em dar aos bancos a maior das liberdades para o montante das suas reservas. Deste modo, a clássica norma de reservas em torno de 10% ou 20% foi reduzida a níveis de 1%, e mesmo inferiores, como aconteceu com Citigroup, Goldman Sach. JP Morgan e Bank of America, que, nos momentos mais sérios, afirmavam ter uma taxa de reservas de 0,5%, com o qual o multiplicador (m=1/0,005) permitia criar 200 milhões de dólares com um só milhão em depósito. E no período da bolha, as reservas chegaram a ser inferiores a 0,001%, o que indica que por cada milhão de dólares em depósito real, se criavam 1.000 milhões do nada. Esta foi a galinha dos ovos de ouro dos bancos.

Uma galinha que era de todas as formas insustentável e que foi assassinada pela própria cobiça dos banqueiros que se aproximaram do crescimento exponencial do dinheiro até que este entrou em colapso.

Entende-se agora o abismo em que estamos e por que razão governos e bancos centrais correm a tapar os enormes buracos que o dinheiro falsamente criado deixou. Entende-se por que razão a Reserva Federal e o BCE correm a resgatar o lixo dos ativos tóxicos criado neste tipo de operações.

 
 

Fontes:



3 comentários:

  1. Este excelente post faz-me lembrar uma aula, e tal como o post foi muito esclarecedora.
    Muito bom e informação muito útil.
    Bom fim de semana e comtinuaçao de bons post's.

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  2. Exatamente Rui, faz lembrar uma certa aula, mas convém não esquecer e divulgar, não é verdade?
    Nessa altura só não conhecia o artista plástico irlandês. Se tiveres oportunidade, espreita no link para veres a casa.
    Abraço e boa semana :)

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  3. muito bom , gostei muito.

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