Subitamente, põe o boné na cabeça, levanta-se da cadeira e “for no particular reason”, Forrest Gump começa a correr. Corre, corre, corre, sem ter qualquer ponto de chegada. Não existe qualquer meta, apenas corre, “just run”.
Pelo caminho, uma e
outra pessoa começam a segui-lo. Correm atrás dele, igualmente sem qualquer
razão e sem mesmo saberem para onde se dirigem. Cruzam os Estados Unidos a
correr, vão da costa Leste à Oeste. De repente, Forrest pára e decide simplesmente voltar para casa. Tinham passado mais de
3 anos.
Enquanto corria, foi
abordado por repórteres intrigados que perguntavam se corria pela paz
mundial?, pelos direitos das mulheres?, pelo meio ambiente? pelos sem abrigos?… Respondeu
que não, que “só estava com vontade de correr!“.
O que se fica desta fantástica cena do
filme “Forrest Gump”? A irracionalidade de uma ação humana desprovidade de intencionalidade, uma ação sem motivação ou objetivo.
Faz lembrar o quê? Os “mercados”!
Faz lembrar o quê? Os “mercados”!
A insanidade é exatamente a mesma: um “investidor”
desata a correr... e de repente, é a debandada, lá vão os outros todos atrás.
E é esta praga que tragicamente governa as nossas vidas.
E é esta praga que tragicamente governa as nossas vidas.
Sem comentários:
Enviar um comentário