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sábado, 23 de novembro de 2013

Acerca de "algemas invisíveis", muito haveria a dizer

Walker Evans 

 
Com todo o respeito, e solidariedade, que o sofrimento inerente à condição de vítima deve suscitar em cada um de nós, pode fazer-se uma leitura muito simbólica deste caso.
 
Num certo sentido, este caso é uma alegoria da condição em que grande parte da humanidade vive dominada pela dívida. Que “algemas invisíveis” mantêm a humanidade presa? Que mecanismos explicam a apropriação da riqueza e a dominação parasitária de uma minoria que, no estado mais abstrato de propriedade (financeira), submete, em nome da dívida, milhões de pessoas em todo o mundo?
 
O papel de cada um de nós deve ser um pouco como o da Scotland Yard: “tentar compreender quais terão sido “as algemas invisíveis””, as mais atuantes, mas as mais escondidas e difíceis de entender.
 
A notícia conclui dizendo: “É preciso compreender que estes casos não são raros. A escravatura moderna é uma realidade e existe no Reino Unido”.
 
 
Não são casos raros, existem em todo o mundo, diariamente.

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